Primeira Enéada - Plotino
O que é o vivente? A virtude? A dialética? A felicidade? O estado de felicidade no tempo? O belo? O principal e os demais bens? E os males, quais são e donde procedem? E o suicídio, como se explica? Tais temas desenvolvidos no inicio das seis séries conhecidas como Enéadas, escritas entre 254 e 270 d.C., sempre compreendidas por nove tratados cada uma, num total de cinquenta e quatro, apresentados de forma independente, como aulas que mantêm a conexão de seus núcleos temáticos. Não há nesses estudos preocupação de estética literária como se espera de oradores e filósofos que utilizam a prosa ática, nem mesmo rigor formal no sentido gramatical – que também revela a preocupação principal de seu autor. Iniciador do neoplatonismo, Plotino se nos apresenta hoje como um dos indispensáveis pensadores da filosofia grega antiga; seu texto diz respeito à vida, a questões existenciais que moviam a curiosidade do homem antigo e que excitam ainda mais a pesquisa do homem moderno.
Segunda Enéada - Plotino
A questão da eternidade do cosmos e da não eternidade das coisas terrenas; o movimento circular do céu, o não movimento espacial da alma; a negação da validade da astrologia e as limitações da influência astral; a afirmação do livre-arbítrio; a matéria sensível, a matéria inteligível; as definições de substância e de qualidade; a interpenetração das substâncias materiais; o tamanho aparente das coisas, de acordo com a distância do observador – enfim a física e o universo são os temas desenvolvidos nos nove tratados desta Segunda Enéada, que termina, não obstante, com um longo ataque aos gnósticos do início do cristianismo.
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